Por: Elias Ribeiro
Dezenas de pessoas e representantes de entidades de
Fernandópolis lotaram o plenário do Palácio 22 de Maio, na noite dessa
terça-feira, 26, contrários ao aumento do número de vereadores de 10 para 15
para a próxima legislatura. A Associação de Amigos, lojas maçônicas, clubes de
serviço e até mesmo segmento religiosos foram até a Câmara para discutir a
questão.
Durante a audiência os microfones foram abetos ao público
para que os mesmos expressassem suas opiniões sobre o assunto. Diante de todos os
presentes a votação foi praticamente unânime, a maioria é contra o aumento no
número de vereadores.
No entanto, o impasse levantou outra discussão: onze ou
treze vereadores? Para muitos ali presentes, esses deveriam ser os únicos
números a serem debatidos.
Em meio a todos os presentes apenas alguns presidentes de
bairros da “periferia” apresentaram-se favoráveis ao aumento para 15 vereadores
exigindo assim uma maior representatividade dos bairros dentro da Câmara.
Para o padre Deuclides
Lólis, que é da igreja católica, essa representatividade cobrada pelas
comunidades carentes pode ser alcançada com um maior empenho dos vereadores e
por isso não seria necessário um aumento no número, basta eles se dedicarem
apenas ao cargo público, então para ele, assim que eleitos todos os vereadores deveriam
se desligar de seus respectivos empregos para correr atrás dos interesses da
população.
“Deveria ser feita uma lei municipal onde para que cada
indivíduo se torne vereador antes ele se licencie do cargo que ocupa fora do
legislativo. Com certeza o povo de Fernandópolis irá agradecer e elogiá-los
bastante se essa atitude for tomada, pois assim irá sobrar muito mais tempo
para que vocês se dediquem a nossa população”, afirmou o padre.
Essa audiência pública serviu apenas para que os vereadores
ouvissem a opinião pública com relação ao projeto, a votação que decidirá o
número de cadeiras no legislativo fernandopolense, será realizada no inicio do
mês de maio.
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