Por: Priscila Soares
Nem
toda profissão é a que queremos ter na vida, mas às vezes arriscamos para ter o
que comer. “Gosto sim do que faço, corro riscos a cada momento, a cada
expectativa de passar aqueles esperados 8 segundos, mas jamais deixo de pensar
que em primeiro lugar os meus filhos têm que ter um sustento” complementa
Alexandre Dias Guimarães, peão de rodeio por profissão.
Vida de peão exige
determinação, coragem e amor à profissão, cada cidade tem seu evento de rodeio, e cada uma
delas tem a sua temporada dos rodeios, e ele é um dos eventos que mais cresce
no Brasil, o mundo já está voltado a esse evento que já começou cada um em sua
determinada data. Competidores fazem desta vida uma arte. A arena torna-se o
palco das apresentações.
Alexandre desde pequeno gostou de
ver a adrenalina em suas veias, pois sempre quis assisti o que hoje é seu
próprio trabalho, "Vida de Peão não é apenas uma profissão como qualquer
outra, ou um simples trabalho, vai, além disso, é como se diz um esporte mais
dentro de cada um que está ali dentro participando é uma obra de arte.”
Desafiar touros e cavalos bravos
exige determinação, coragem e amor à profissão. Antigamente, não existiam caminhões para transportar o gado que precisava
ser transportado de um estado para outro. A boiada ia a passos lentos. Os peões
acompanhavam os bois em cima dos cavalos. Demoravam dias e, até mesmo, semanas.
Estes homens não tinham qualquer tipo de diversão. Por este motivo, inventaram
um desafio: quem conseguisse ficar mais tempo sobre os animais selvagens
ganhava a disputa.
Antigamente, o principal ponto de encontro entre as comitivas que
rodavam os estados do Brasil em geral localizava-se em Barretos, onde hoje em
dia tem uma das maiores e melhores festas de rodeios, atualmente a mais
comentada do Brasil, assim essa moda pegou. Foi no ano de 1955 em que a disputa
tornou-se oficial, e nessa mesma época aconteceu a tão esperada primeira Festa
do Peão de Boiadeiro do Brasil, que nessa época teve a organização do Clube dos
Independentes da cidade de Barretos. Assim depois dessa época o rodeio
tornou-se o tão esperado de hoje um esporte oficial, e além de se tornar
oficial, garantiu o seu lugar na cabeça das pessoas, e atualmente é um dos
eventos que vem crescendo muito no Brasil.
E o mais conhecido em nossa região é a que aconteceu
na cidade de Jales a 41ª Facip, que
deu início em uma quarta-feira, dia 14 de abril, tendo um novo formato,
a Facip desse ano teve cinco dias de festa e teve uma das melhores grades de
shows dos últimos anos. A festa além
do rodeio contou com a presença de grandes shows.
Além dos
shows, o rodeio foi o ponto chave da festa que voltou a serem cobradas somente
no acesso as arquibancadas e ao palco de shows, tendo a entrada principal e
acesso ao parque de diversões gratuitamente.
“Mas o rodeio mais esperado no momento é o de Fernandópolis que espera
muitas expectativas da população e pessoas da região, não importa o que a gente
faça, só não podemos esquecer que não é passando por cima de outros que iremos
crescer, o trabalho pode ser qualquer um, desde que seja apenas algo verdadeiro
dentro de você”, disse Alexandre.
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