quinta-feira, 5 de maio de 2011

Eu arisco a minha vida para poder sobreviver diz o peão de rodeio

Por: Priscila Soares


Nem toda profissão é a que queremos ter na vida, mas às vezes arriscamos para ter o que comer. “Gosto sim do que faço, corro riscos a cada momento, a cada expectativa de passar aqueles esperados 8 segundos, mas jamais deixo de pensar que em primeiro lugar os meus filhos têm que ter um sustento” complementa Alexandre Dias Guimarães, peão de rodeio por profissão.
Vida de peão exige determinação, coragem e amor à profissão, cada cidade tem seu evento de rodeio, e cada uma delas tem a sua temporada dos rodeios, e ele é um dos eventos que mais cresce no Brasil, o mundo já está voltado a esse evento que já começou cada um em sua determinada data. Competidores fazem desta vida uma arte. A arena torna-se o palco das apresentações.
Alexandre desde pequeno gostou de ver a adrenalina em suas veias, pois sempre quis assisti o que hoje é seu próprio trabalho, "Vida de Peão não é apenas uma profissão como qualquer outra, ou um simples trabalho, vai, além disso, é como se diz um esporte mais dentro de cada um que está ali dentro participando é uma obra de arte.”
Desafiar touros e cavalos bravos exige determinação, coragem e amor à profissão. Antigamente, não existiam caminhões para transportar o gado que precisava ser transportado de um estado para outro. A boiada ia a passos lentos. Os peões acompanhavam os bois em cima dos cavalos. Demoravam dias e, até mesmo, semanas. Estes homens não tinham qualquer tipo de diversão. Por este motivo, inventaram um desafio: quem conseguisse ficar mais tempo sobre os animais selvagens ganhava a disputa.
Antigamente, o principal ponto de encontro entre as comitivas que rodavam os estados do Brasil em geral localizava-se em Barretos, onde hoje em dia tem uma das maiores e melhores festas de rodeios, atualmente a mais comentada do Brasil, assim essa moda pegou. Foi no ano de 1955 em que a disputa tornou-se oficial, e nessa mesma época aconteceu a tão esperada primeira Festa do Peão de Boiadeiro do Brasil, que nessa época teve a organização do Clube dos Independentes da cidade de Barretos. Assim depois dessa época o rodeio tornou-se o tão esperado de hoje um esporte oficial, e além de se tornar oficial, garantiu o seu lugar na cabeça das pessoas, e atualmente é um dos eventos que vem crescendo muito no Brasil.
E o mais conhecido em nossa região é a que aconteceu na cidade de Jales a 41ª Facip, que deu início em uma quarta-feira, dia 14 de abril, tendo um novo formato, a Facip desse ano teve cinco dias de festa e teve uma das melhores grades de shows dos últimos anos. A festa além do rodeio contou com a presença de grandes shows.
Além dos shows, o rodeio foi o ponto chave da festa que voltou a serem cobradas somente no acesso as arquibancadas e ao palco de shows, tendo a entrada principal e acesso ao parque de diversões gratuitamente.
“Mas o rodeio mais esperado no momento é o de Fernandópolis que espera muitas expectativas da população e pessoas da região, não importa o que a gente faça, só não podemos esquecer que não é passando por cima de outros que iremos crescer, o trabalho pode ser qualquer um, desde que seja apenas algo verdadeiro dentro de você”, disse Alexandre.

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